CORAÇÃO VALENTE STREAM
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- country - USA
- scores - 918545 Votes
- Directed by - Mel Gibson
- runtime - 2 H, 58M
- Patrick McGoohan
Ainda não assisti GOT (acreditem), se o que eu faler não combinar com a série, podem corrigir sem dó. No livro de 2 Samuel, é contada a história do Rei David e a revolução que o seu filho Absalão fez pra tentar tomar o poder. É interessante os passos dados, o processo revolucionário, as manobras políticas e a reação. São fenômenos políticos universais e reconhecidos. Antes que alguém diga que é pura fábula, lhes apresento a Estela de Tel Dan. Bem... o rei David tinha vários filhos, de várias mulheres. Absalão era o segundo filho homem dele. O primeiro na linha de sucessão era Amnon. Logo, a primeiro passo lógico de Absalão a caminho do poder foi eliminar Amnon. A Bíblia diz que Tamar, a irmã de Absalão e meia-irmã de Amnon, foi estuprada pelo segundo, e por causa disso Absalão o matou. Na realidade, tudo leva a crer que Tamar armou a acusação de estupro a mando de Absalão, para fornecer uma justificativa para Absalão matá-lo. Detalhes aqui: Após Absalão matar Amnon em uma sagaz emboscada regada a farra e vinho, fugiu para uma cidade-estado governada por seu avô materno. Tempos depois, Joabe (o comandante do exército de Davi) convenceu David a trazê-lo de volta, porque era perigoso um herdeiro do trono estar fora de controle em terra estrangeira (poderia liderar um golpe). David trouxe Absalão de volta e o perdoou. O caminho estava aberto para o golpe. Absalão ficava do lado de fora do palácio e abordava as pessoas que saim de lá, após fazerem petições ou queixas ao Rei David. Se entrosava com as pessoas, era popular, tinha boa aparência, simpatia, dizia "quem me dera eu ser o juíz, resolveria seu problema num piscar de olhos" e coisas do tipo. Ficou nessa demagogia por muito tempo até se tornar popular. Após isso, ele foi para Hebrom e angariou apoio para seu golpe contra o pai. Vários parentes seus em Hebrom, que provavelmente estavam descontentes com David por ele ter se tornado rei de Israel inteiro e tê-los negligenciado, viram em Absalão a chance de terem mais poder e influência no Reino Unido de Israel e Judá. David foi pego totalmente de surpresa. Quando soube que Absalão marchava em direção a Jerusalém com seu exército e comitiva, percebeu que Jerusalém já estava tomada por partidários de Absalão, e não teve outra alternativa senão fugir às pressas acompanhado do seu séquito mais íntimo, para escapar da execução. Mal David escapou da cidade, Absalão chegou e se instalou no trono. Reuniu rapidamente um conselho com seus apoiadores pra decidir o que fazer em relação a David, que escapara. Quase todos os conselheiros viraram a casaca e apoiaram Absalão, com exceção de um: Husai. Ele era de confiança e iria fugir com David, mas David pediu pra ele continuar lá e fingir que apoiava Absalão, pra ser seu olho e ouvido no palácio e tentar influenciar Absalão a tomar decisões estúpidas. Husai era um agente duplo de David. Husai se informava das coisas, passava as informações para uma mulher de confiança (a Bíblia não dá o nome dela porque é machista), ela ia para um poço com uma trouxa de roupas pra lavar, lá no poço estavam escondidos 2 filhos de sacerdotes, fiéis a David, que recebiam as informações e corriam para informar a David, em sistema de rodízio. Bom, quanto Absalão reuniu o conselho, quem primeiro falou foi Aitofel, o mais velho e respeitado de todos. Aitofel aconselhou Absalão a partir imediatamente no encalço de David, com os homens que já tivesse à disposição, pra pegá-lo e eliminá-lo enquanto ele estava fugindo, faminto e desorganizado. Esse era de fato o conselho mais sensato. Husai elogiou, disse que o respeitava mas que o conselho não era bom. Husai falou que David e seus homens eram valentes e afamados, que todos já conheciam as histórias dos grandes feitos guerreiros que fizeram no passado, que se Absalão mandasse um punhado de homens atrás deles, certamente estes homens seriam derrotados, e aí todo mundo voltaria a apoiar David por temor, e tudo estaria perdido. Aconselhou Absalão a reunir o maior exército possível, com homens "de Dã até Berseba", para garantir que quando enfrentasse os homens de David, os esmagasse. Absalão acatou o conselho. ERA TUDO O QUE DAVID QUERIA E PRECISAVA: TEMPO! Com o tempo gigantesco necessário para reunir um exército completo, David se instalou em uma cidade fiel, se reagrupou com os seus, se reorganizou. Montou um exército, que era liderado por homens mais experientes, valentes e capazes do que os de Absalão. Enquanto isso, em Jerusalém, muita gente tinha medo de apoiar Absalão abertamente, achando que isso era uma briga de família, e que a qualquer momento ele e o pai poderiam se reconciliar, e aí quem tivesse traído David certamente se daria muito mal. Pra resolver esse impasse, Aitofel (o conselheiro fiel e experiente) disse a Absalão pra "coabitar" com as concubinas que David deixou pra trás, em uma tenda armada às vistas de todos. Dessa forma, as pessoas saberiam que Absalão se fez tão odioso para com David que uma reconciliação seria impossível, e assim o apoiariam com mais tranquilidade. Foi o que Absalão fez. Bom, quando finalmente os exércitos de Absalão e David se enfrentaram, o de David saiu vitorioso (claro). Absalão fugiu do campo de batalha montado, seu cabelo enganchou em uma árvore e ele ficou pendurado. Joabe o encontrou e não pensou 2 vezes, o eliminou (David tinha dado ordens expressas para poupá-lo), pois Joabe sabia que Absalão vivo era perigo constante e que o coração mole de David já tinha trazido problemas demais. Na hora de alguém ir levar a mensagem a David sobre o ocorrido, surgiu um impasse. Naquele tempo não era incomum os reis matarem mensageiros que traziam notícias ruins. Aimaás, o filho de um sacerdote, queria ir dar a notícia. Joabe disse que não, que era melhor mandar o negão (e etíope). O etíope foi na frente, mas Aimaás teimoso cavalgou e ultrapassou o etíope, chegou antes e foi dar a notícia a David, mas na hora de dar a notícia ele arregou e falou "vi um rebuliço, mas não sei bem o que era". Depois chegou o etíope e deu a notícia. David perguntou: "e meu filho Absalão, como está"? O etíope engoliu seco, tremeu nas bases e disse "que aconteça com os inimigos do senhor meu rei o mesmo que aconteceu com ele". Aí David se desesperou. Não se sabe o destino do etíope. O importante e que o trono foi restaurado.
Para mim é o melhor grupo do mundo... Amém senhor. Coração valente o filme. Link: Título original: Did George R. R. Martin drop the ball? [Link para a Parte 1] Stefan Sasse: Não tente me convencer da qualidade literária de nada comparando-a com O Senhor dos Anéis - acho os livros um tédio. Eles são, para mim, o principal exemplo de informação inútil e subtramas estúpidas destruindo as coisas interessantes. Mas aí eu estou fugindo do assunto. Eu realmente não ligo para Essos também – a importância daquele lugar reside no fato de termos que saber de tudo aquilo antes que venha a se tornar importante. É importante para a missão de Dany e para delinear a conspiração Varys-Illyrio, eu penso. Mas acho que se resume a uma questão de gosto. Você está definitivamente certo de que há partes do Festimdança que poderiam ser cortadas e ainda teríamos o mesmo enredo, mesmo que eu queira enfatizar que gosto delas e não gostaria de vê-las desaparecer. Para mim elas são importantes na construção do mundo. É gosto, eu acho. Mas vamos avançar para o próximo ponto sobre o(s) livro(s). Argumentei desde o início que é importante visualizá-los como um único volume em vez de dois volumes separados, e é por isso que eu os chamo de Festimdança (quando não estou me referindo especificamente a um deles). Ambas as histórias são muito profundamente entrelaçadas, e somente quando lidas juntas – na ordem de leitura sugerida por Sean T. Collin, por exemplo – é que você poderá desbloquear o verdadeiro potencial delas, que reside principalmente nos temas governo, guerra e paz. Chamei a multidão de tramas entrelaçadas de " A Guerra no Norte ", " A Paz no Norte ", " A Guerra no Leste " e " A Paz no Leste" porque Jon e Dany tentam governar sob circunstâncias muito difíceis e diversas, e ambos fracassam. Até certo ponto, esse desenvolvimento é refletido pelas tentativas de Cersei de governar em Porto Real, que são um assunto incidental neste tópico. Somente quando vistos em conjunto Festimdança se torna um livro muito bom (comparado à experiência bastante medíocre de que você e muitos outros se queixam). Fiquei decepcionado no começo. É por isso que definitivamente concordo com sua avaliação anterior de que foi definitivamente a errada a decisão de George de dividir o livro da maneira que ele fez. Remy Verhoeve: Suponho que me valer de O Senhor dos Anéis foi uma péssima jogada. Nada como duzentas páginas expositivas sobre os hobbits antes de a história sequer começar... (ainda assim, uma vez que começa a rolar... não, foi um exemplo ruim). Suponho que há uma importância para Essos, já que Martin gasta tanto tempo construindo-o para nós. Mas quando não atrai o leitor (e aqui parecemos concordar que Essos não é muito interessante) por que devo me importar mais tarde durante a história sobre o que acontece ou não acontece em Essos? Não li os livros na ordem sugerida, mas não me importaria de tentar. Só tenho medo – e falo sério – de reler aqueles capítulos horríveis de Tyrion e Daenerys (os capítulos de Jon são ligeiramente mais interessantes, em geral). Embora eu possa reler qualquer capítulo dos três primeiros livros com alegria, não suporto ler sobre Daenerys sentada ali conversando com todos aqueles personagens que não consigo distinguir. Os livros também se tornaram mais repetitivos, e estou quase arrancando os olhos sempre que leio outro " Onde quer que as putas vão ". Você está certo de que a história provavelmente precisava diminuir de intensidade para reconstruir o momento. Concordo com isso. Mas mesmo nos capítulos e momentos mais silenciosos dos três primeiros livros, Martin mantém o leitor envolvido e interessado. Sim, existem temas abrangentes, e as semelhanças entre as histórias de Jon e Dany são agradáveis e os vinculam aos pólos "gelo" e "fogo" da balança. Mas há muita encheção de linguiça. Muita encheção, mesmo para um entusiasta como eu. Veja os capítulos de Bran em Dança. Eles se movem rapidamente. E em três capítulos o arco de Bran para o livro está pronto e parece satisfatório. Parece uma continuação natural de sua história dos três primeiros livros. Daí olhe para o arco da história de Tyrion. Tudo o que ele faz é viajar e dar espaço para exposições. Stefan Sasse: Eu não seria tão rápido em vincular isso à qualidade, por si só. Está diferente, tudo bem –ac não vou negar isso. Afinal, não adiantaria, pois está óbvio. É como reclamar que o quarto ato do drama clássico não oferece tanto quanto o terceiro. A história precisa se resumir para poder recuperar o ritmo novamente no quinto ato. No caso de "A Song of Ice and Fire", estamos falando de uma estrutura de três atos, é claro, mas isso não altera a questão. Eu diria que Festimdança nos permite aprofundar questões que os três primeiros livros apenas tangenciaram, uma vez que estávamos muito envolvidos nas perspectivas dos agentes principais. O conflito foi intenso e relativamente curto, e precisava ser contado de diferentes perspectivas. Porém, Festimdança permite que nos aprofundemos em outras questões. Um dos pontos mais importantes é o enredo de Brienne, que é o primeiro olhar verdadeiro para o mundo do “Time dos Plebeus” (fora aqueles capítulos de aventura de Arya). É impossível imaginar o monólogo de Septão Meribald sobre os Homens Quebrados (que também é exposição, lembre-se) nos três primeiros e mais compactos romances. Mas é fundamental entender o que esses livros verdadeiramente falam sobre. E o processo de paz que compõe grande parte da política da Festimdança (exceto, notadamente, na campanha de guerra de Stannis no Norte) é uma tarefa árdua, sim. E assim foi deliberadamente concebida para ser, acredito. Adam Feldman, do Meereenese Blot, argumentou de forma convincente que o que Martin está propondo é um processo de paz altamente complexo, tedioso e opaco, precisamente porque manter a paz é complexo, tedioso e opaco. Existem muitas camadas em toda a história e em toda a tediosidade. Camadas que pedem para serem analisadas e afastadas. Feldman, por exemplo, defendeu que Daario Naharis e Hizdahr zo Loraq personificam as opções da guerra e paz para Dany. Os beijos de um são quentes e emocionantes, os do outro são tépidos. Mas, como insiste a Graça Verde, a paz é uma pérola sem preço. Infelizmente, não há como entrar nestes pontos sem literalmente demolir tudo. A menos que você espelhe isso na narrativa, que é o que Martin faz. Obviamente, ele arriscou a ira do fandom por causa dessa mudança, especialmente porque a dedicada fanbase levou mais de dois anos para entender o cerne da questão. Entretanto, aqui o desapego de GRRM pela fanbase é útil. Ele não precisa titubear diante dos fãs, já ele não parece se importar. E assim ele pode basicamente escrever a história em seu próprio tempo, com o melhor resultado que ele acha que pode alcançar. Na maioria do tempo, isso se mostrou recompensador (embora, como observado, a divisão dos livros não pareça uma decisão sábia, olhando em retrospectiva). Já espero que você discorde veementemente com relação o tratamento de Martin com sua fanbase, é claro, mas, por favor, também leve em consideração o que eu disse sobre a narrativa. Remy Verhoeve: Está diferente. E eu diria que um fator é que, de fato, a qualidade não é tão boa quanto costumava ser. Não estou dizendo que menos qualidade é a única razão pela qual Dança não se tornou um dos favoritos. Se você olhar, digamos, A Fúria dos Reis e A Dança com Dragões lado a lado, existem vários elementos que tornam o primeiro bom e o segundo não tão bom. No lado técnico, eu argumentaria que há muito mais erros de digitação e erros editoriais em Dança. Às vezes, o livro parece uma compilação feita às pressas, o que tenho certeza de que foi. Desenhar sobre uma tela maior também reduz a qualidade da pintura. Onde os três primeiros livros parecem compactos, Festimdança incha conforme o número de capítulos de POVs aumenta. A tal ponto que temos tantos personagens novos que Martin começa a lutar para torná-los especiais. Veja personagens antigos como Sansa, Arya ou Tyrion, por exemplo. Você pode definir rapidamente essas personas por um número de características distintas. Eles são completamente bem caracterizados. Nos primeiros capítulos, você pode começar a formar uma imagem dessas pessoas em sua mente. No caso dos novos POVs, eles começam a se misturar, não são mais tão únicos e – para mim, pelo menos – tornam-se menos interessantes porque estão "apenas lá". Em alguns desses novos POVs eu enxergo certas qualidades redentoras porque elas estão em uma história interessante ou foram melhor desenhadas (Asha Greyjoy me vem à mente), mas outros são muito genéricos em comparação com os POVs 'originais'. Até Melisandre, que permaneceu um dos grandes e interessantes mistérios da série, é reduzida a um ponto de vista não muito interessante (foi um grande erro em dar a ela – e a Sor Barristan – pontos de vista, eu acho; estes são personagens épicos que só devemos ver de fora; outra falha em minha opinião). Eu também argumentaria que foi péssimo jogar, de repente, Jovem Griff na história em um momento tão tardio – embora eu esteja ciente de que ele poderia ser um arenque vermelho [ red herring]. No entanto, antes dessa 'reviravolta', eventos importantes na narrativa foram profusamente ofuscados. Jovem Griff parece surgir do nada, o que contribuiu para uma experiência, na verdade, chocante. O POV de Barristan também é muito genérico. Martin precisa equilibrar todo o conhecimento que um personagem como Selmy tem para não revelar muito. E o resultado é, bem, não muito especial. Não estou reclamando de nada ser diferente, aí é você colocando palavras na minha boca. Estou argumentando que a qualidade da redação é reduzida. Não me importo das coisas serem 'diferentes' porque, se tudo é igual, também não é muito interessante. A história fornece personagens, enredos e localidades muito diferentes. E geralmente estou interessado na maior parte deles, seja um capítulo "quieto" ou cheio de ação e aventura. A escrita está tão diferente que eu e outras pessoas de fato já cogitamos se algumas partes não foram escritas por ghost-writers. No momento em que não parece mais com As Crônicas de Gelo e Fogo, podemos perguntar se é porque está diferente ou se é porque não está tão bom como costumava ser (tecnicamente). Na verdade, eu não me importo com as histórias reais apresentadas em Festimdança. Gosto dos conceitos apresentados, incluindo as viagens de Brienne, os problemas políticos de Dany, o desvio de Jaime para Correrrio etc. (o único enredo em que sinto que Martin saiu terrivelmente do curso foi o de Tyrion). É uma questão de como essas histórias são executadas que deixa algo a desejar. Os personagens parecem ter perdido suas características. O diálogo perdeu a nitidez. Tantas cenas pareciam escritas para chocar, em vez de aprofundar a história. Tantos erros gramaticais que escaparam ao processo de edição. A repentina mudança nos títulos de capítulos, em vez de manter a estrutura no lugar, para que a série possa parecer mais com um todo. Quanto a ver o mundo da perspectiva do “Time Plebeu”, com certeza é bom, mas será que realmente precisamos de um arco inteiro para isso? Pessoalmente, senti que o Time Plebeu já estava bem representado nos capítulos de Arya – através de suas jornadas, vemos realmente como a guerra afetou a população. Prefiro dizer que os capítulos de Brienne permitiram que Martin colocasse um elemento que ele realmente não havia destacado antes - o religioso. De repente, com Festim, sacerdotes, monges e crenças são jogados na mistura de uma maneira um tanto abrupta. Ela exemplifica como Martin, tardiamente, decidiu que não havia dedicado tempo suficiente à religião. Afinal, a religião era tão importante nos tempos medievais e ele também assim queria, e ficamos com um aumento repentino na exposição sobre religião em Westeros. Alguém poderia arguir que esse é outro ponto contra os livros mais recentes - parece que Martin quer cobrir todas os pontos. Em vez disso, ele poderia ter mantido o foco mais restrito. Ninguém disse que ele precisava incluir tudo o que tem a ver com a história medieval. Eu tenho o mesmo sentimento na Dança quando, de repente, o rito da prima noctis é mencionado pela primeira vez em mais de 3000 páginas. Como se Martin tivesse assistido Coração Valente e percebesse que ele precisava adicionar esse ritual curioso (e talvez nem verdadeiro) a sua própria obra. Quando uma obra já se estabeleceu tanto ao longo dos três primeiros livros, ela parece 'amarrada' e não soa verdadeiro quando coisas novas aparecem nos livros quatro e cinco. Especialmente quando essas coisas novas parecem que deveriam ter sido introduzidas mais cedo, se elas eram assim tão importantes. De qualquer forma, você pode argumentar que a história de Brienne é uma maneira de vermos a luta dos plebeus com as consequências da Guerra dos Cinco Reis, enquanto eu posso arguir que a história é usada mais para apresentar e integrar facções religiosas à história. E talvez estamos ambos certos ou ambos errados (ou um de nós está certo... ). Mas tudo ainda se resume à apresentação técnica. É interessante ler sobre Brienne viajando pelas terras fluviais em busca de Sansa, quando sabemos onde Sansa está (e ela definitivamente não está por perto)? Veja bem, eu não diria que isso é uma narrativa de alta qualidade. Se houvesse alguma esperança de que Brienne pudesse encontrar Sansa, talvez isso aumentasse o interesse pela história. Ou se Brienne tivesse alguém atrás de si que representasse um perigo real, poderíamos nos preocupar com ela e, assim, estar mais envolvidos com a história. Páginas do monólogo que parecem ter sido copiadas e coladas diretamente de alguma fonte medieval (há pelo menos algumas linhas que são literalmente tiradas de algum lugar, lembro-me de protestar quando a li) não nos envolvem da mesma maneira, eu acredito. Não há tensão, é tudo um "vamos dar uma olhada no campo". Muitas das informações recolhidas nos capítulos de Brienne parecem mais pertencer a "O Mundo de Gelo e Fogo". Mais uma vez, gosto da jornada de Brienne, mas, como narrativa, ela trabalha contra si mesma; apenas um fanático por Westeros diria que isso é uma boa narrativa. Porque você estaria tão vidrado no cenário que qualquer representação dele se torna interessante. Nossa, eu estou divagando. No final, o enredo de Brienne poderia ter sido condensado, com alguns capítulos a menos, ou então a enorme quantidade de exposições deveriam ter sido trabalhadas na narrativa de uma maneira mais sutil. Aliás, o único objetivo dessa história (fora a exposição) é que ela dá de cara com uma certa mulher no final, o que leva ao seu confronto trilateral com Sor Jaime e Senhora Coração de Pedra, possivelmente interessante. Quanto à paz, ou processos de paz, só posso dizer isso: a paz é a ausência de conflito, e o conflito é o que impulsiona uma narrativa. Se o "trabalho árduo", como você diz, é intencional ou não, não importa. Se você admitir que seja árduo de ler, você está, em minha opinião, admitindo que o Festimdança (ou partes dele, pelo menos) simplesmente não são tão boas. Contudo, admito que, para alguns leitores, também pode haver partes 'arrastadas' nos três primeiros livros – eu sei que existem leitores que acham os capítulos de Bran menos interessantes, por exemplo – mas esses capítulos movem a história – o que eu não tenho certeza se todos os capítulos de Festim dança realmente fazem. Eu não me importaria se Quentyn Martell não aparecesse em Dança até o momento em que ele se apresenta na corte de Daenerys. O que teríamos perdido? Os elefantes em miniatura no Volantis? Nós realmente precisamos de tantos capítulos de Tyrion no rio ou no mar? A história poderia funcionar sem Penny? Para que você não me entenda muito literalmente, é claro que vejo conflito em Festimdança, no nível pessoal. Há um conflito dentro de Daenerys Targaryen (vários, na verdade); há um conflito dentro de Jon Snow (talvez o mais óbvio – sua história sempre foi sobre lealdade, lealdade, honra, dever). Mas a ação exterior diminuiu, isso é verdade. Quase nada com consequência acontece até o livro terminar. “Diferente”? Sim. Mas “melhor”? Os livros antigos misturavam ação interior e exterior com grande sucesso. Por que repentinamente só estamos olhando para o próprio umbigo (por tanto tempo)? Eu acho que seria simples demais dizer que Martin está intencionalmente tornando sua história menos interessante. Isso é uma desculpa insatisfatória. Martin sabe escrever cenas arrasadoras, sejam lentas ou não. Ou você está dando muito crédito a ele ou eu estou dando muito pouco. Pois bem, suponha que Martin queira nos mostrar que a paz é chata. Então ele teria que usar outros truques para nos manter interessados pela história. Ele nos daria personagens secundários fáceis de distinguir. Em vez disso, temos uma série de personagens com nomes semelhantes. Ele deveria elaborar o desenvolvimento do personagem de modo que acompanharíamos uma trajetória interessante. Em vez disso, Daenerys é a mesma pessoa do primeiro ao penúltimo capítulo (apesar de que, com certeza, ela não é a personagem que vimos em A Tormenta de Espadas). Vamos deixar a interação de Martin com seus leitores para outro dia, porque só de pensar nisso sai vapor dos meus ouvidos. Eu espero que eu tenha esclarecido meus argumentos e, se algo não estiver claro, diga-me e poderemos analisar melhor esta parte do debate. Stefan Sasse: Eu ainda acho que muitas das críticas que você faz ao(s) livro(s) vêm de uma perspectiva distinta do que está por vir. Sim, eu e muitos outros intencionalmente acreditamos que isso faz parte do todo, o que permite não se aborrecer com histórias como a de Brienne, onde nada de grande monta acontece (exceto para os personagens envolvidos, é claro). Mas, como você diz a si mesmo, para muitas pessoas, ocorria (e ocorre) o mesmo com os livros antigos. Acho difícil na maioria das vezes lembrar minhas primeiras impressões sobre o livro, porque elas acabaram misturadas irreconhecivelmente com minha compreensão posterior e com o conhecimento decorrente de releituras. Mas tenho certeza de duas coisas: fiquei aborrecido com os capítulos de Brienne na primeira e na segunda vez que li O Festim dos Corvos em 2005 e 2006. E também não gostei muito dos capítulos de Bran nos três primeiros livros, precisamente pelo fato de que nada parecia estar acontecendo. Veja, de verdade: você precisa ser um leitor excepcionalmente perspicaz para apreciar a história do Cavaleiro da Árvore que Ri em sua primeira leitura. Se você não entende do que se trata, simplesmente acharia uma leitura muito chata a longa lista de personagens mortos há muito tempo identificados apenas por seus brasões. O mesmo vale para as provações de Brienne. Já sabíamos que ela não encontrará Sansa (exceto naquele momento em que pensa em ir ao Vale, mas isso é descartado rapidamente). Em vez disso, nos envolvemos em uma variedade de subtramas e na resolução de subtramas (o destino de Podrick Payne, Sor Shadrich e colegas, Gendry, a Irmandade e Senhora Coração de Pedra) e também passamos por uma subnarrativa realmente atraente (especialmente na parte de Lagoa da Donzela). Mas levei um tempo para me aquecer. Da mesma forma, ao ler A Dança dos Dragões pela primeira vez, sinceramente desejei que os capítulos de Tyrion fossem mais rápidos. Eu não conseguia lembrar nem mesmo uma das malditas cidades em ruínas que eles passam no Rhoyne. Também não fiquei particularmente intrigado com Aegon, até porque nunca gostei da “teoria da conspiração” segundo a qual Varys traficou o garoto (a qual já estava circulando há um longo tempo, assim como a de que Tyrion seria um bastardo Targaryen). Mas em releituras posteriores, quando você já sabe o que vai acontecer (como Brienne não encontrar Sansa), você pode se envolver pelas coisas que realmente estão lá. A propósito, é isso que eu queria dizer com o problema das expectativas. Esperávamos que várias coisas acontecessem em Festimdança, e muito disso não aconteceu (nenhum Outro na Muralha, nenhum encontro entre Tyrion e Dany e assim por diante). Entretanto, apesar de que Martin certamente poderia ter cortado muito do que está lá e "ido ao ponto" mais rapidamente, eu acho que isso tornaria estes livros uma leitura menos convincente (mesmo que ele adotasse sua abordagem, mantivesse as histórias intactas e apenas cortando fora a carne – ou gordura, conforme o ponto de vista). Da mesma forma, simplesmente ainda não sabemos qual é o objetivo com os nomes de capítulos alterados. Martin enfatizou repetidamente que existe um sistema por trás, que ainda não podemos compreender apenas com base nos dois livros, mas que no final entenderemos. Então estou reservando o julgamento final sobre isso para mais tarde, quando os livros finais forem lançados. A propósito, fiquei desapontado com o aparecimento do Ius Primae Noctis, porque é apenas um mito medieval criado por Coração Valente. Mas achei lógico que aparecesse só agora. É claro que os Boltons (que só agora vimos de perto) ainda o praticariam. E é claro que eles não contariam aos Starks (que têm sido nossa única janela no Norte até agora). Na verdade, eu achei essa uma das coisas mais interessantes e envolventes sobre a história do norte em A Dança dos Dragões: o Norte "sombrio". Bran aprendendo que os Stark costumavam sacrificar as pessoas sob as árvores-coração; pendurarem entranhas nas árvores; os Bolton e suas práticas cruéis; os clãs das montanhas e Karstarks e o descarte dos velhos e doentes no inverno para preservar a comida para os saudáveis; e assim por diante. O que víamos até agora era o belo Norte, através das lentes rosas dos benignos senhores Stark. Por baixo, há um norte muito mais sombrio, que foi despertado pelo conflito Bolton-Stannis. E isso torna as coisas muito boas de ler. Também poderíamos argumentar facilmente que as culturas orientais nos três primeiros livros eram praticamente figurante feitos de papelão (escravistas do mal com penteados ridículos) e só foram aprofundados em Festimdança. Claro que você pode dizer que simplesmente não se importa com eles, já que a história deveria estar em Westeros. Mas eu gosto do toque de realismo e credibilidade que isso traz à história. Torna o lugar mais real, ao invés de somente um ponto da trama a ser riscado da agenda. Isso me leva à minha última questão com seus argumentos: a questão da luta. Sim, a paz por definição é a ausência de guerra, mas esta última tem sido por muito tempo a doença da fantasia, que se baseou em conflitos armados para contar histórias envolventes. O experimento que Martin fornece com Festimdança é realmente ousado: ele usa dois livros realmente volumosos para verdadeiramente nos mostrar o que vem depois. Martin certa vez fez uma observação (estou parafraseando) que, em O Senhor dos Anéis, nunca aprendemos como Aragorn governaria e qual seria, por exemplo, sua posição sobre rotação de culturas em três campos ou sobre tributação. Isso ocorre porque a fantasia tradicional se mantém convenientemente afastada das questões cabeludas. Mas ele não se afastou. Quando Dany anunciou no final de A Tormenta de Espadas que ela iria ficar e governar, acho que ninguém acreditou de verdade. Até agora, sua jornada era marcada por contínuo sucesso, crescimento e progresso (sim, mesmo com a morte de Drogo). Mas em A Dança dos Dragões, testemunhamos de perto o quão difícil é vencer. Esse desenvolvimento foi refletido na história de Jon na Muralha, onde ele teve que lidar com os selvagens (que provaram ser a parte mais fácil) e com seus próprios homens (com quem ele constantemente falhou). E em Porto Real, Cersei consegue jogar fora, em questão de semanas, os sucessos que os Lannisters conquistaram em uma guerra realmente sangrenta. Ganhar a paz é o objeto mais difícil de todos. É duro, difícil e confuso. Lutar uma guerra, por outro lado, é a parte mais fácil. É como o lado negro em Star Wars: fácil de sucumbir, já que é tão direto e emocionante (se você não é um membro do Time Plebeu, claro). Mas é o lado negro. A paz é muito mais difícil, o caminho não está posto para você, e você deve enfrentar seus demônios internos de uma maneira muito mais pronunciada, pois você não pode apenas canalizá-los para o inimigo da vez. Jaime Lannister aprende isso também – assim que ele não pôde acertar alguém com uma espada, ele passou a estar realmente perdido. E veja como estão todos perdidos, e como gostariam de voltar à guerra: Cersei faz de tudo para criar um fronte em Porto Real: ou você está com ela ou com os Tyrells. Não há acordo, nada no meio. Essa é a atitude da guerra, não da paz. E conflito é tudo o que ela recebe de volta. Dany tem que escolher continuamente entre o caminho mais fácil, fornecido por Cabeça-Raspada e Daario, e a paz complicada e insatisfatória, fornecida pelo Senescal, Graça Verde e Hizdahr. E Jon aproveita todas as oportunidades para deixar Castelo Negro e liderar patrulhas, e por fim, desnecessariamente, dá suporte à campanha de Stannis pelo Trono de Ferro, provocando guerra com Forte do Pavor (e sua traição). Tudo isso é uma narrativa muito forte, ainda mais forte do que nos três primeiros livros, onde os elementos dela já eram aparentes. Robb Stark conseguiu derrotar facilmente todos os oponentes na batalha, mas ele era totalmente incapaz de ganhar a paz, ou qualquer tipo de paz. Esse é o lado negro. Toda a corrente subjacente à saga já está configurada aqui, e Festimdança capitaliza isso. Mas apenas se você estiver disposto a ler o que está lá e não a fantasia “Lado Negro” que você esperava. Aqui não há George Lucas, que deixou Luke agir dos dois lados, atacando Darth Vader e ainda saindo limpo porque seu pai mudou de idéia. Isso não acontece aqui. E acho que o trabalho de base da Festimdança se tornará realmente importante nos livros a seguir, quando Jon, Dany e Cersei, todos tendo aprendido as lições erradas do fracasso em manter a paz, tomarão realmente algumas decisões ruins e desdenharão da carnificina durante o ataque arrebatador dos Outros. E estou bastante convencido de que muitos olharão com mais carinho para Festimdança então. Remy Verhoeve: Você faz alguns argumentos convincentes em referência à paz e essa é provavelmente uma maneira melhor de enxergar tudo caso deseje manter a fé de que não há nada errado com Dança. Eu gostei de ver o 'norte sombrio', embora isso também dê a Martin uma chance de se aprofundar ainda mais na depravação, o que não estou certo de que seja algo que faltava na série. Agora, eu ainda mantenho que a maioria das coisas que tornam Dança não tão bom tem a ver com tecnicidades, como mencionado, e que o enredo em si não é ruim. Sim, você tem algumas observações interessantes e eu particularmente gosto de como todos pensam que o caminho mais fácil teria sido guerra, mas quando estou lendo um dos dois romances, não estou sob juramento. Eu não precisava que ninguém me dissesse exatamente o que procurar ou sentir ao ler A Guerra dos Tronos. Ele apenas me deu um chute na cara e disse "Preste atenção". Com Dança, as pessoas são forçadas a entrar na Internet para encontrar explicações detalhadas sobre por que Martin talvez tenha decidido escrever isso ou aquilo, mais ou menos. Mas até chegarmos ao Os Ventos do Inverno, não podemos saber exatamente o que é construção de bases e o que é escrita desleixada. Se ele pretende resolver tudo o que apresenta, então teremos mais dez livros. O que novamente significa que você deve julgar Festim e Dança por seus próprios méritos. E eles estão em falta - para muitos. Gostaria de observar que gosto mais desses livros do que a maioria dos romances de fantasia, mas eles não são tão surpreendentes quanto os três livros originais. Existem também algumas objeções pessoais aos romances, é claro, contra as quais você não pode fazer nada. Não acho a história de Cersei convincente, sendo a profecia de 'Maggy, a Rã' um enredo particularmente ruim. Esta não era o Cersei que eu pensava conhecer dos três primeiros livros, e não sou capaz de reajustar minha percepção da personagem. Isso é culpa minha, claro. Mas isso serve como outro exemplo de escrita ruim. Não apenas porque parece tão forçado no quarto livro (embora eu entenda que você possa defendê-lo tecnicamente porque não tivemos o ponto de vista de Cersei antes), mas também porque Martin, com Festimdança, começa a fazer todas essas conexões entre os personagens, ao ponto de tornar tudo um pouco bobo - especialmente em comparação com os três primeiros livros, onde ocorria praticamente o contrário. Agora você tem personagens se encontrando regularmente (de preferência na mesma Estalagem na Encruzilhada), nomes de personagens vinculados de várias maneiras etc. Sim, ele precisa começar a amarrar os pontos, mas essa é uma maneira ruim de fazê-lo, em minha opinião. O mundo de Westeros, que era vasto, fica menor a cada capítulo. De qualquer forma, agora estou saindo pela tangente de novo. Tendo dito tudo isso, sou totalmente em seu favor - a dificuldade de conquistar a paz é definitivamente um tema importante e grande. No entanto, não torna mais emocionante a leitura de Tyrion a bordo de uma embarcação por dez capítulos consecutivos. Não me enche de encanto ler uma página de cima a baixo com os pensamentos de Daenerys sobre Daario. E o ponto de vista sombrio de Jon Snow também não fica mais emocionante com nada acontecendo. Stefan Sasse: Receio que isso nos deixe em um impasse, onde tudo se resume a uma questão de gosto. Pelo menos acho que podemos ter certeza de que você dará a Os Ventos do Inverno uma chance de trazê-lo de volta ao redil. Remy Verhoeve: Suponho que não podemos conciliar nossas opiniões, mas é bom discutir isso com você de maneira civilizada e concordar em discordar. Estou pronto e disposto a aceitar Os Ventos do Inverno. Também decidi tentar abordar os dois livros usando a reorganização dos capítulos que você sugeriu. Concordo que o gosto é o fator divisor essencial aqui, mas você parece concordar comigo que, por exemplo, os capítulos de Tyrion Lannister em Dança não são tão bons. Isso me faz pensar por que você está defendendo o desenvolvimento de As Crônicas de Gelo e Fogo se também vê certas falhas. De qualquer forma, obrigado pela conversa:) Stefan Sasse: Foi um prazer. E para usar o privilégio da última palavra, acho que os capítulos de Tyrion precisavam de mais tempo para que se estivesse aquecido para eles. Gosto do desenvolvimento e estou ansioso para ver mais. Apenas levei um pouco de tempo para ver a luz. ;).
Top sem palavras 😭. Cora c3 87 c3 83o valente review. Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Braveheart Braveheart - O Desafio do Guerreiro ( PRT) Coração Valente ( BRA) Estados Unidos 1995 • cor • 177 min Direção Mel Gibson Produção Mel Gibson Alan Ladd, Jr. Bruce Davey Stephen McEveety Roteiro Randall Wallace Elenco Mel Gibson Angus Macfadyen James Robinson Sean Lawlor Sandy Nelson Patrick McGoohan James Cosmo Sophie Marceau Brendan Gleeson David O'Hara Brian Cox Peter Hanly Catherine McCormack Alun Armstrong Sean Lawlor John Kavanagh Género épico drama biografia guerra Música James Horner Direção de fotografia John Toll Edição Steven Rosenblum Distribuição Paramount 20th Century Fox Idioma inglês Orçamento US$ 65–70 milhões [ 1] [ 2] Receita US$ 210, 4 milhões [ 1] Página no IMDb (em inglês) Braveheart ( bra: Coração Valente / prt: Braveheart - O Desafio do Guerreiro) é um filme norte-americano de 1995, estrelado e realizado por Mel Gibson. Estreou no Brasil em 14 de Julho de 1995 e nos cinemas portugueses em 15 de Dezembro daquele ano. Braveheart recebeu dez indicações ao Oscar, ganhou em cinco categorias, incluindo Melhor Filme e Melhor Direção (para Mel Gibson). Sinopse [ editar | editar código-fonte] O filme retrata a figura histórica de William Wallace, guerreiro, patriota escocês e herói medieval. O realizador tenta conferir ao protagonista uma faceta mais romântica e idealista e menos sanguinária. A ação situa-se em finais do século XIII, tempo em que os rebeldes escoceses lutavam contra o domínio do rei inglês Eduardo I. Depois de, ainda criança, ter assistido à morte de seu pai às mãos do exército inglês, Wallace é acolhido por um tio que lhe dá uma educação esmerada e erudita. Depois de percorrer o mundo, volta à sua Escócia natal e apaixona-se por uma jovem camponesa. Para escapar à deliberação real de que um senhor feudal inglês tinha direito a dormir com uma noiva no dia do seu casamento (direito de prima nocte), contraem matrimónio secretamente. Contudo, a sua mulher é morta por um nobre inglês e, no decorrer da vingança, Wallace assume o comando de um pequeno exército de camponeses com o intuito de lutar pela soberania da Escócia. Chega mesmo a derrotar o poderoso exército inglês na Batalha de Stirling Bridge, mas fracassa em conseguir o apoio dos nobres líderes dos clãs escoceses mais interessados em manter as suas regalias junto da coroa inglesa. Apesar da ajuda da Princesa Isabel, nora do rei inglês, Wallace é traído pelos nobres escoceses e é aprisionado pelos ingleses. É torturado e executado em praça pública sem nunca renegar a legitimidade da sua luta. Elenco [ editar | editar código-fonte] Mel Gibson............................ William Wallace Patrick McGoohan Eduardo Pernas Longas Catherine McCormack........... Murron MacClannough Sophie Marceau.................... Princesa Isabel de França Angus Macfadyen.................. Robert de Bruce Brian Cox............................... Argyle Wallace Gerda Stevenson................. Tia MacClannough Peter Hanly.......................... Eduardo, Príncipe de Gales Brendan Gleeson................. Harnish Campbell David O'Hara....................... Stephen ( Irlandês Louco) James Robinson.................. Willian Wallace quando criança James Cosmo...................... Pai de Harnish Campbell Peter Príncipe de Gales Sean de Willian Wallace Gerard eltham Prémios e nomeações [ editar | editar código-fonte] Oscar 1996 Ano Categoria Resultado 1996 Melhor filme Venceu Melhor direção - Mel Gibson Melhor roteiro original Indicado Melhor edição Melhor edição de som Melhor mixagem de som Melhor trilha sonora Melhor fotografia Melhor figurino Melhor maquiagem Globo de Ouro 1996 Melhor filme (Drama) Melhor roteiro BAFTA 1996 Melhor direção Melhor produção de arte Melhor som Melhor vestuário Prêmio Anthony Asquith MTV Movie Awards 1996 Melhor sequência Prêmio Saturno 1996 Melhor filme ação/aventura Melhor música Imprecisões [ editar | editar código-fonte] Embora bem recebido pelos críticos de cinema, que elogiaram principalmente as cenas de ação (como a batalha de Stirling), [ 3] o filme acabou sendo extensamente criticado por acadêmicos e historiadores por ser pouco fiel a real história da rebelião da Escócia contra a Inglaterra e a biografia de William Wallace. O diretor (e ator principal) Mel Gibson foi também acusado de anglofobia. Algumas das principais diferenças listada são: [ 4] A Batalha de Stirling Bridge é mostrada no filme sem citar ou mostrar a ponte, que era o objetivo estratégico e cuja posse garantiu a vitória dos escoceses na batalha. As táticas mostradas se assemelham mais à Batalha de Falkirk. Durante o filme, em algumas cenas, aparecem gaitas de fole escocesas ( Great Highland Bagpipes), porém o som que é escutado é o som da gaita de fole irlandesa (Uilleann Pipes). Toda a trilha sonora também é produzida com a Uilleann Pipe, embora o filme se passe na Escócia. Há a insinuação de que Wallace e a Princesa Isabelle tiveram um relacionamento amoroso, e que o filho dela (que futuramente seria o Rei Eduardo III) seria filho de Wallace, e não do Príncipe de Gales. No entanto, seria impossível que isso tivesse acontecido, pois Isabelle só entrou na família real britânica em 1308, três anos depois de Wallace ter sido morto, em 1305, de modo que os dois jamais se conheceram. No filme, o Rei Eduardo I estava muito doente, à beira da morte, ao mesmo tempo em que Wallace era executado em praça pública. Na verdade, Eduardo I morreu somente em 1307, ou seja, dois anos após a execução de Wallace. No filme, os escoceses usam tipos de saias chamadas de kilt, mas o que se sabe é que os kilts só foram popularizados no seculo 17 na Escócia, sendo assim, Willian Wallace nunca usou tal vestimenta na vida real. Na época o que se usava era somente uma manta jogada acima do ombro se estendendo até o joelho aparentemente formando uma saia, típica dos povos das terras altas, enquanto os militares escoceses se vestiam de forma parecida aos ingleses. Referências Ligações externas [ editar | editar código-fonte] Braveheart (em inglês) no Internet Movie Database Coração Valenteo no site Eu adoro Cinema Sinopse em português do filme «Braveheart - O desafio do guerreiro».
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E Jonas, ao enfiar mais duas bolas na baliza, chegou aos 101 golos de águia ao peito. Agressivo no meio campo ofensivo, o Benfica colocou-se em vantagem aos 7’, no aproveitamento de um livre conquistado no lado esquerdo do ataque. Pizzi assumiu a cobrança, levantou a bola para a área, Jardel foi mais forte pelo ar, na zona do segundo poste, e cabeceou para o lado contrário, onde Luisão apareceu solto para tocar de pé esquerdo para o interior da baliza do V. Setúbal. Com Krovinovic, Cervi e Grimaldo a somarem combinações, o Benfica foi armando mais ataques pela esquerda (sem esquecer oportunidades no corredor contrário... ), em busca de um golo que reforçasse a equipa no comando da partida. Os sadinos reagiram e empreenderam um par de contra-ataques, provocando um susto à defensiva benfiquista. André Almeida, atento, neutralizou de carrinho a hipótese de golo que ameaçava nascer nos pés de Gonçalo Paciência, já no interior da grande área dos encarnados (22’). Sereno, o Tetracampeão arriscou por duas vezes o remate de meia distância (Jonas aos 25’ e André Almeida aos 26’), mas a melhor oportunidade saiu da cabeça de Jardel ao minuto 28, na sequência de mais um canto à esquerda. Cristiano, com uma estirada valente, sabotou a chance do Benfica. A equipa de Rui Vitória mostrava-se sempre ameaçadora nos lances de bola parada e foi no desenvolvimento de um canto executado à direita que alcançou o 2-0. Pizzi bateu a bola para o coração da área e Jonas escapou a quem lhe vigiava os movimentos para cabecear imparável, apontando o seu golo n. º 100 de águia ao peito. A fechar o primeiro tempo, Nuno Pinto, lateral-esquerdo da equipa sadina, recebeu ordem de expulsão por acumulação de cartões amarelos (faltas sobre Salvio e, a segunda, sobre Luisão). O segundo tempo abriu com mais um lance de belo recorte técnico na asa esquerda do Benfica, com Cervi a combinar com Grimaldo, que se soltou na área sadina e cruzou rasteiro na direção de Salvio. A chance de golo foi, no entanto, neutralizada por um defensor do conjunto setubalense. O 3-0, no entanto, foi apenas adiado e por pouco tempo. Ao minuto 48, Salvio tabelou com Pizzi e isolou-se na direita da área, terminando a ação com um remate rasteiro e indefensável. Na segunda parte só deu Benfica… e oportunidades de golo junto da baliza guardada por Cristiano. O 4-0 teve assinatura de Jonas, com um remate à meia-volta na área, de pé direito, a valorizar o cruzamento arrancado na direita por Krovinovic e desviado de cabeça por André Almeida na área (66’). Os sadinos ainda estavam atarantados com mais uma amolgadela na organização defensiva quando André Almeida rompeu pela direita (68’) e transformou um cruzamento intercetado numa clara ocasião para colar mais uma bola às redes da equipa visitante (5-0). A meia dúzia de golos foi "encomendada" por Jonas e concretizada por Zivkovic, que, descaído para a esquerda na grande área, chutou de pé canhoto e beneficiou de má abordagem de Cristiano à bola para festejar mais uma vez (87’). Fonte: SL Benfica Coisas e Loisas Luisão estreia-se a marcar esta época. Na Liga, não marcava há dois anos e meio: Gil Vicente 0-5 Benfica, maio 2015. Desde que chegou ao Benfica, Luisão marcou em todas as épocas. Assim, são já 15 temporadas em que marcou sempre, pelo menos, um golo. Luisão não marcava há mais de um ano. O seu último golo tinha sido em outubro 2016, frente ao 1. º de Dezembro, na Taça de Portugal. Os 100 golos de Jonas pelo Benfica (por competição): 79 Liga Portuguesa; 9 Taça da Liga; 8 Taça Portugal; 2 Supertaça; 2 Champions. Raio-X aos 100 golos de Jonas pelo Benfica: 87 dentro área; 13 fora área; 60 pé direito; 20 pé esquerdo; 20 cabeça; 67 bola corrida; 33 bola parada; 18 penalti; 1 livre direto. 4. º golo de Salvio na Liga: marca há duas jornadas consecutivas na competição. Não o conseguia desde abril 2013. Jonas já leva 15 golos em 12 jornadas na Liga 2017/18. Marcou em todos os jogos em casa (9 golos em 6 jogos no Estádio da Luz). 2. º golo de André Almeida na Liga 2017/18: a sua melhor marca de sempre na competição. ivković marca pela 1. ª vez esta época. É, ainda, o seu 1. º golo na Liga Portuguesa. Antes, só tinha marcado pelo Benfica na Taça de Portugal. Maior goleada do Benfica esta época, batendo os 5x0 ao Belenenses, em agosto, na 3. Igualada a maior goleada da Liga 2017/18: SC Braga x Estoril, 6x0; Benfica x V. Setúbal, 6x0 Melhor ataque Liga 2017/18: 32 FC Porto; 29 Benfica; 26 Sporting; 22 Portimonense. Desde janeiro 2016 que o Benfica não marcava 6 golos num jogo da Liga: 6x0 vs. Marítimo. Jonas é apenas o 2. º jogador do Benfica a marcar em 10 jogos consecutivos na Liga. Antes, só Julinho (1949/50) o conseguira. Julinho marcou em 12 jogos consecutivos em 1949/50 - é o recorde que Jonas procura bater no clube. Golos de Jonas por adversários: 10 Nacional, Belenenses; 9 Marítimo; 7 Moreirense, Estoril; 6 Braga, V. Guimarães; 4 Académica, Tondela, Arouca, Boavista, Paços de Ferreira, V. Setúbal; 3 Covilhã, Rio Ave; 2 Penafiel, União, Aves, Vizela; 1 Gil Vicente, Galatasaray, Zenit, Leixões, FC Porto, Portimonense, Feirense. Há 33 épocas que ninguém marcava em 10 jogos consecutivos na Liga Portuguesa: 1984/85 Fernando Gomes (FC PORTO - marcou em 14 jogos seguidos); 2017/18 Jonas. Fonte: playmakerstats Eleição do MVP Preencha aqui o formulário de avaliação à performance dos jogadores e às opções de Rui Vitória neste jogo. Talking Points O resultado foi justo? Está satisfeito com a resposta da equipa hoje? Qual foi o aspeto do jogo que mais o impressionou? Com o benefício da visão a posteriori, que alterações faria ao 11 inicial? Em retrospetiva, o que faria diferente ao longo do jogo? Qual foi o jogador que mais se destacou com a camisola do SL Benfica? Nessa nota, quem foi a maior deceção? Quais são os aspetos positivos que o SL Benfica pode tirar deste jogo? Enfrentaremos o FC Porto na próxima partida, no Estádio do Dragão, em jogo a contar para a Campeonato Nacional. Quais as perspetivas? Relacionados [Vídeo] Resumo do jogo [Vídeo] Flash interview pós-jogo de Rui Vitória (YouTube) [Vídeo] Conferência de imprensa pós-jogo de Rui Vitória (YouTube) [Pre-Match Thread] Campeonato Nacional 2017/18, 12. ª Jornada: SL Benfica vs. Vitória FC [Match Thread] Campeonato Nacional 2017/18, 12. Vitória FC.
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Author: oneides cado
Info: Apaixonada pela vida.
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